O Programa Bolsa Família, iniciativa social do governo federal, tem uma importância crucial para muitas famílias no Brasil, que dependem desse apoio financeiro para suprir suas necessidades essenciais. Com as recentes mudanças implementadas, é fundamental compreender como os pagamentos funcionam e quais são as novas regras do programa. Neste artigo, abordaremos tudo o que você precisa saber sobre o Bolsa Família: desde os valores dos benefícios até as alterações nas regras de elegibilidade.
A partir de junho, o Bolsa Família passou a conceder um benefício de R$ 142 por indivíduo, resultando em um aumento significativo no valor recebido pelas famílias cadastradas. Essa mudança foi particularmente benéfica para famílias com um número maior de membros, uma vez que passaram a receber uma quantia proporcionalmente mais alta.
Como exemplo, famílias com 10 pessoas podem receber até R$ 1.420 por mês, além dos benefícios adicionais. É importante ressaltar que o valor mínimo do Bolsa Família continua sendo de R$ 600 e que famílias com até 4 integrantes receberão complementos até alcançarem esse montante.
Além do valor principal, o Bolsa Família também oferece benefícios extras, como R$ 50 para gestantes e jovens entre 7 e 18 anos incompletos, e R$ 150 para crianças de 0 a 6 anos. Vale destacar que o auxílio extra para nutrizes, que estava previsto para setembro, foi adiado para outubro.
Portanto, com a previsão de retomada do Auxílio Gás dos Brasileiros em agosto, é possível que o valor médio do benefício do Bolsa Família seja ainda maior nesse mês.
Infelizmente, algumas famílias podem enfrentar reduções no valor do Bolsa Família em agosto devido à aplicação da Regra de Proteção. Essa regra foi implementada recentemente com o objetivo de garantir a continuidade do benefício para famílias que tenham aumentos na renda familiar.
As mudanças no Cadastro Único e a integração com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) foram responsáveis por essas alterações. Agora, as informações de renda do CNIS são incorporadas automaticamente ao Cadastro Único, atualizando a renda per capita de milhões de famílias.
Com a atualização da renda, há três possibilidades para as famílias cadastradas no Bolsa Família:
É fundamental ressaltar que, caso a renda familiar volte a diminuir após esses dois anos, é necessário procurar um CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), atualizar as informações de renda e solicitar o retorno ao Bolsa Família. Com esse retorno garantido, a família terá prioridade na concessão do benefício ao voltar ao programa.
A Regra de Proteção do Bolsa Família foi implementada para assegurar que as famílias não percam imediatamente o benefício caso haja aumento na renda familiar. A partir de agora, nos casos em que a renda per capita ultrapassar o limite de R$ 218 mensais, a família será incluída na Regra de Proteção.
Dentro da Regra de Proteção, se a renda aumentar dentro dos limites mencionados anteriormente, a família poderá continuar no programa por até dois anos e receberá 50% do valor do benefício ao qual tinham direito anteriormente.
Em junho, mais de 738,7 mil famílias foram inseridas na Regra de Proteção, recebendo um benefício médio de R$ 380,32. No mês seguinte, esse número chegou a 1,46 milhão de beneficiários, totalizando mais de 2,18 milhões de famílias que estão atualmente recebendo metade do valor do benefício.
Para saber o valor exato do benefício do Bolsa Família, é possível consultar o extrato por meio dos canais disponíveis, como o aplicativo do Bolsa Família, o app Caixa Tem e o Portal Cidadão. Essas plataformas fornecem informações detalhadas sobre os valores individuais que compõem a média do auxílio.